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domingo, 27 de junho de 2010

Toy Story 3.


Direção: Lee Unkrich



Roteiro: Michael Arndt




Estranhamente minha primeira crítica é sobre uma continuação, mas não me arrependerei, muito devido a excelência dessa continuação e também pelo fato de ter sido a mais recente obra que vi.
Não é de hoje que a Pixar vem fazendo estardalhaço com obras de extremo esmero, mas isso teve início em 1995 com Toy Story, então maravilhosamente dirigido por John Lasseter, no qual ele nos apresenta personagens que são símbolos da cultura desenvolvida através do último século nos EUA, o cowboy e o astronauta, e a partir dessa apresentação mergulhamos e nos emocionamos com as aventuras desses personagens como se voltássemos a ser crianças e estamos aqui no derradeiro encontro com figuras tão indeléveis dentro de nós que se emocionar torna-se quase uma obrigação.
A história começa uns bons anos depois da parte dois, que nos deu uma deixa para o cenário que encontraríamos nesse episódio, Andy cresceu e vai pra faculdade e os brinquedos não tem a mesma utilidade que tiveram para ele por tanto tempo, muito embora Andy mostre grande relutância em se separar completamente deles, por acidente eles vão parar numa creche doados por engano a partir daí Woody parte em uma busca que nem mesmo ele tem muita certeza, a volta para seu dono Andy. Nessa jornada vemos demonstrações primorosas de amizade e companheirismo e que cada pessoa tem seu tempo e lugar, até mesmo nos momentos mais tensos e apocalípticos, sério, quando não há mais esperanças surge o elo da amizade frente ao inevitável. Esta obra de arte nos leva a uma montanha russa, os trilhos levam-nos a picos de terror, saudosismo e gargalhadas com o papel fundamental de nos lembrar que parte de nós nunca deixará de ser uma criança e o faz com maestria.

Olá pessoal!

Começo meu primeiro texto, primeiramente explicando o título do blog, o cinema talvez seja a maior e mais conhecida ilusão de ótica; E mesmo assim não queremos desmascará-la, provavelmente porque nos divertimos mais quando os 12 quadros por segundo estão em movimento do que vê-los parados um ao lado do outro, muito disso reside no fato de que ao entrarmos na sala de cinema esquecemo-nos de nossos problemas, ou quando as luzes apagam e a tela reflete a sombra de outros mundos e histórias, ficamos imersos nessas maravilhas e só nos damos conta de que acabou quando as luzes voltam a acender, há também a possibilidade de irmos e, ao assistirmos a um certo filme, nos questionemos sobre o que ele nos indague, seja conosco mesmo ou com amigos ou até nos incentive a propagar a mensagem como estou fazendo aqui nesse exato momento.
Vejo no cinema a reunião de todas as outras artes, embora cada uma tenha suas próprias idiossincrasias, no cinema podemos discutir todas as artes ou mesmo mostrá-las ao público. Sem contar que o alcance do cinema é impressionante, e devo dizer que não concordo com Walter Benjamin quando ele diz que o cinema perde sua força como obra de arte quando se é multiplicado, pois acredito que seja a partir disso que ele se torne tão universal e plural, claro que obviamente quando bem utilizado.
O que farei, espero que ao menos semanalmente, comente algum filme que tenha me feito apreciar a arte da cinematografia. Deixo vocês com um até logo ou "Haste la vista baby"