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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Brilho eterno de uma mente sem lembranças. (Atenção Spoilers)

           Revi esse fim de semana um filme mágico em sua essência mas que trabalha com uma lógica extremamente real sobre os relacionamentos, esse "brilho eterno" é uma das muitas obras do genial roteirista Charlie Kaufman, em parceria de um de seus amigos o diretor de videoclipes Michel Gondry que revesa os trabalhos de direção de outros roteiros do roteirista com o outro amigo de Kaufman, Spike jonze.
           Neste projeto ele subverte uma história de amor para nos mostrar uma beleza de metáfora, a de que por mais que tentemos esquecer alguém que amamos em algum momento, ela permanece em nós por mais que não queiramos. No elenco está Jim Carrey como Joel, em seu mais introvertido papel que personifica uma personagem extremamente tímida e carente que acaba conhecendo Clementine interpretada pela sempre ótima Kate Winslet, como uma moça muito impulsiva, como se ilustra a ideia dela nunca manter uma cor no cabelo, eles se conhecem na praia e começam a conversar e começam o namoro, com um salto na historia somente compreendido na ultima parte do filme vemos Joel já em estado de melancolia pela separação e qual não é sua surpresa quando descobre que Clementine resolveu fazer um procedimento médico para apagar Joel de sua memória, por vingança Joel dá o troco na mesma moeda, porem quando se inicia o processo de lobotomia nos vemos na cabeça de Joel e vemos as memória com Clementine retroagindo e sendo apagadas mas Joel cai em si e começa a sabotar seu próprio inconsciente tentando fugir com a memória de sua amada.
         Nesse meio tempo temos o prazer de conhecer os outros personagens apresentado pela história como a doce Mary apaixonada pelo médico chefe das lobotomias Howard (Tom Wilkinson) que já fez uma lobotomia nela por um caso que tiveram, contudo o amor sentido por ela se mostra mais forte que o procedimento e ela se apaixona novamente por ele, assim como acontece com Joel e Clementine, pois no inicio do filme vemos um novo encontro do casal, já que conhecemos na cabeça do Joel a primeira vez que eles se conhecem, e é diferente do inicio do filme denunciando que eles mesmo não se conhecendo se amam, e me faz lembrar parte da letra do Legião Urbana "a saudade que eu sinto de tudo que ainda não vi" nos mostrando uma rima visual extremamente bela e inesquecível



4 comentários:

  1. Ótimo filme!
    A forma como filme se passa nas lembranças do personagem de Jim Carrey é genial!

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  2. o conceito cíclico do filme é o que há de mais maravilhoso junto da superação da mente e do amor sobre um processo cietífico. Ou seja, o amor e as relações entre as pessoas transcendem as reações químicas e descrições racionalistas.

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  3. Já pensou se fosse mesmo possivel apagar alguém da nossa mente, ou algum acontecimento desagradavel?
    Eu não apagaria nada nem ninguém, pois acho que o passado faz de nós o q somos hoje.
    Tem momentos na vida , que por mais simples que possam parecer , mudam tudo para sempre...

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